Entrevista com Douglas Grion

Realizei a entrevista em dezembro de 2015.

Aluno Marista é admitido na Columbia University in the city of New York no curso de Astrofísica!

Douglas dos Santos Grion Filho, aluno Marista desde 2009, contou com o apoio da família e dos amigos durante todo o processo. O estudante decidiu que queria seguir a área, ainda no oitavo ano.

Douglas nos contou como foi todo o processo, para que jovens, assim como ele, que tenham interesse em estudar fora do país compreendam os desafios que terão de enfrentar.

“Sempre gostei de ciência e astronomia, quando tinha 15 anos decidi que queria ser astrofísico, porém como aqui no Brasil não tem área de atuação, decidi que faria o curso nos EUA.

Minha irmã, tem uma amiga que foi estudar nos Estados Unidos e que conseguiu orientação com uma empresa chamada Daquiprafora, que direciona os alunos a estudarem lá, com toda a documentação, provas e tudo o que é necessário, então, no segundo ano do médio, entrei em contato com a empresa e todo o processo teve início.

Em 2014 e até o meio de 2015, uma vez ao mês conversava por Skype com o Gustavo Zanette um dos responsáveis da empresa para receber orientações. Da equipe toda, a pessoa que mantive mais contato foi a Marta Spirk que também fez faculdade no exterior e ajudou na parte da produção de redações para enviar às universidades, de março até dezembro de 2015.

Ao todo, apliquei para 12 universidades dos EUA, porém como optei pela early decision para a Columbia, mesmo que seja aceito em outras universidades, não poderei cursá-las. Por conta dessa decisão, precisei viajar para São Paulo para fazer uma entrevista com um membro da universidade.

Todas as universidades fazem muitos questionamentos e você tem que fazer uma redação criativa para impressionar e se destacar perante os outros concorrentes.

Depois da redação, tive que passar por outras avaliações, como o teste do idioma Inglês: TOEFL e CAE, a prova SAT: Inglês e Matemática, SAT 2: na qual escolhi 3 matérias específicas, Física, Matemática Nível 2 e Química. Depois de muito esforço, fiquei muito feliz ao ver o resultado, consegui gabaritar as questões de Matemática no primeiro SAT e de Física, no segundo SAT.

Além dessas avaliações, as universidades avaliam o histórico escolar, as notas, a assiduidade e o comportamento. Também são exigidas três cartas de recomendação: do coordenador ou diretor e dos professores. Quem produziu as cartas, foi a diretora Marize, o professor de Biologia, Vitor e a professora de Matemática, Raquel.

Ao longo desse processo, o coordenador Nelson me apoiou muito e meus amigos e professores do Marista me incentivaram, sempre me perguntando como estava o processo, isso me motivou bastante. Com certeza, são amizades que levarei para o resto da minha vida.

A universidade também pede uma de lista atividades extracurriculares, para saber quais são meus interesses além do acadêmico. Por isso, uma de minhas atividades foi dar aula, como se fosse um reforço para meus amigos. Eu já fazia isso desde o sétimo ano, mas foi na metade do ano de 2014 que comecei a dar aulas com mais frequência dentro e fora do colégio, isso me ajudou bastante na parte acadêmica.”

Quando questionado se em algum momento pensou em desistir, Douglas expôs seus anseios:

“Algumas vezes, pensei em desistir diante do imenso desafio e de tudo o que ele exigiu, tanto na parte burocrática, quanto nos testes e quanto à ideia de morar fora do país, longe da família e dos amigos, mas consegui controlar a ansiedade e foquei o máximo possível. O que me ajudou muito, foi um cronograma com um passo a passo de todas as atividades que eu teria que fazer, então tive que pensar em tarefa por tarefa e não tive tempo para pensar no que viria depois.”

O futuro astrofísico comentou que, geralmente os resultados de admissão são divulgados durante o mês de abril, mas como ele optou pela early decision, conseguiu obter a resposta em dezembro. As aulas terão início em julho.

Todos do Colégio Marista lhe desejam muito sucesso em sua jornada e o parabenizam por sua grande conquista!