Pirataria do Saber

O caminho é lutar pelos direitos autorais.

Atualmente tornou-se costume piratear a cultura e o saber. Plágios, cópias e distorções de textos, desrespeitam a empatia que deveria existir entre as pessoas. O que se destaca é o interesse em fazer textos com rapidez, devido à falta de tempo e a preguiça de pensar, raciocinar, aprender. Com esse comodismo todo, a qualidade dos profissionais está muito abaixo das expectativas.
Muitos reclamam da crise, mas não procuram se especializar para suprir as necessidades do mercado. Pessoas de visão antiquada não entendem que o ideal é vender trabalho e não ganhar para trabalhar. Os valores estão distorcidos em todas as áreas, e a população não se envergonha em assumir horrendos atos em frente a situações constrangedoras.
Exemplificando: estudantes copiam artigos, matérias, monografias e trabalhos de conclusão de curso, sem ao menos creditar o verdadeiro autor da idéia. Mas isso não é só, alguns vão além, copiam partes e distorcem idéias com palavras utilizadas de maneira equivocada.
Existe um grande desrespeito e nós, jornalistas, devemos utilizar nossas armas contra isso. O tipo de pirataria mais comentado é aquele, no qual copiam filmes e músicas. E quanto ao conhecimento, à cultura, às pesquisas? Todos têm direito a acessar as diversas fontes do saber, porém, devem saber utilizá-las com consciência e discernir o que absorvem, pois nesse meio há muito conhecimento desnecessário e fútil.
As pessoas encontram muita dificuldade em “andar com as próprias pernas”. Há uma falha no sistema de educação e esta tem sede de saciedade, porém o interessante é criar robôs e não críticos que enxerguem o mundo de uma maneira diferente e que enfrentem poderes superiores e líderes.

Mayara Vellardi Pinheiro

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